quinta-feira, 21 de julho de 2011

Como as batidas do meu coração

Nada a dizer hoje, nem mesmo os meus sinceros e deprimentes cumprimentos. Meu coração, de fato, dói.


Como as batidas do meu coração

Meu coração ferido e as horas não passam
Suas batidas são mais rápidas que os segundos
E ele dói

Se as horas não passam
O remédio não chega
Só a verdade curará os ferimentos

A pulsação é maior que o tempo
Ela acelera
E ele se retarda

Meu coração dói
E a verdade não chega
O tempo não a traz

A peça que falta
A peça que está errada
Afetam o meu compasso

Meu coração é um quebra-cabeça
Ele é o começo e o fim de tudo
Você é o começo e o fim de tudo

O fim se aproxima
Rápido
Como as batidas do meu coração


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Piada de português? Acho que não...

Olá, pessoa para quem não tive criatividade o bastante para atribuir um adjetivo hoje ^^.

Eu estava aqui divagando loucamente, e juro que não uso drogas e nem tomei chazinhos de origem questionável, quando pensei em - rufem os tambores - pastel.
Broxante, não? Eu mesma esperava um pensamento menos tolo da minha parte, mas fato é que pensei em pastel e lembrei de minha tia-avó e de sua filha. O que elas têm a ver com pastel? Essa é uma excelente pergunta e, por mais anormal que pareça, tem uma excelente resposta.


Minha tia-avó e minha prima de segundo grau, ambas já passadas (e no caso da minha tia, já bem passada) dos 30, estavam andando pela feira, comprando frutas, legumes, tranqueiras de feira e coisas assim. Elas passaram por uma barraquinha que estava vendendo não apenas pastéis prontos, mas também massas de pastel - é a feira vendendo produtos industrializados mesmo.
Elas ficaram lá cobiçando o rolinho de 500 gramas e não sei quantos metros de pastel. E uma olha pra outra, e a outra olha para a uma...
"Mas isso é muito pastel só para mim, filha..."
"Ah, mãe, lá em casa também só tem eu e a Belle..."
"E se a gente comprar juntas e dividir lá em casa?"
"Melhor, né?"
Bom, isso foi isso que elas fizeram. Compraram o rolinho de massa, levaram para a casa da minha tia e começaram a dividir. Uma delas foi abrindo o rolinho e a outra foi dividindo. Eis que chega minha outra prima e vê aquela cena:
"O que vocês estão fazendo?"
"Dividindo a massa de pastel."
Minha prima bufou, tirou a faca da mão da irmã e fez a mãe se afastar do rolo. Ela fechou o resto do rolinho e cortou ele ao meio sem abrir a massa.
E é agora que as pessoas normais se perguntam "espera, elas estavam mesmo abrindo toda a massa pra dividir, mesmo dando pra dividir com o pacote fechado?". E eu respondo "é, é isso aí, esses são meus parentes".

Agora, se você é uma pessoa anormal e está perguntando por que o título do post é "piada de português" se isso, apesar de até lembrar ligeiramente, não é de fato uma piada de português, bom, só para constar... Minha tia-avó é portuguesa de nascença.
Graças à titia, eu percebi porque nós, brasileiros, fazemos piadas de portugueses. Tsc, tsc, tia, olha a vergonha que você faz seus conterrâneos passarem.
...
...
...
Ainda bem que eu sou parente de sangue do meu tio-avô e não da minha tia-avó.

Bem, algumas pessoas têm famílias normais... Eu tenho a minha família problemática e cheia de "causos" para contar.

E é agora que eu me despeço, deixando no ar a dúvida "melhor uma família normal ou uma problemática?".
Eu tenho certeza do que eu prefiro. Boa sorte aos que não têm isso no sangue xD.

BeijocasCarinhosas&SafanõesDoídos

Postando em todas as partes?

Bom dia, boa tarde ou boa noite para você, pessoa querida ^^.

Bem, ontem (19/7/2011) foi o dia em que eu "prometi" (mais para mim do que para algum leitor perdido) que postaria aqui no blog "curiosidades"/"informações adicionais" sobre uma fanfiction que escrevi e postei em três sites diferentes. Não é lá uma promessa muito esperta, mas, já que eu prometi, vamos lá então.


Eu sou meio "nóia" e prefiro começar, bem, pelo óbvio:
  1. Título: Ferida que dói e não se sente
  2. Onde encontrar: Nyah fanfictionFanfiction.net e Animespirit.

Não pode ser mais previsível que isso!

Agora que eu já me situei, posso começar a falar besteiras sem parar =D!!!

  1. Eu sou doida, postei a mesma fanfic de três jeitos diferentes, um para cada site. Eu mudei o título ligeiramente, eu arrumei algumas palavras aqui e ali e até dividi o que era um capítulo único em dois em um dos sites (o que me lembra que é melhor parar as curiosidades no mesmo ponto em que eu dividi os caps.).
  2. Para quem não se deu conta ou não se interessou em pensar no assunto, o título é uma espécie de homenagem a Camões, que, na minha opinião, descreveu fantasticamente a "ambiguidade" do amor.
  3. Eu juro que escrevi a história pensando mais em falar sobre o amor e suas "neuras" e não exatamente sobre o casal. O que acontece é que eu adaptei meu tema a um casal que me agradou.
  4. Eu senti vontade de ser um ursinho carinhoso enquanto escrevia, isso teria facilitado um bocado falar de amor.
  5. Essa foi a primeira fanfic de Naruto que eu terminei, mas não a primeira que eu comecei. Tenho sérios problemas com o fandom, porque eu só comecei a acompanhar a história depois de conhecer as fanfics (é difícil estar por fora de Naruto se você quer ler fanfics em português ¬¬) e, graças a isso, eu tenho problemas em manter as personalidades autênticas.
  6. A parte que eu mais gostei de escrever foi o diálogo entre o Neji e a Hinata, simplesmente porque eu gostei do que eu fiz ela dizer.
  7. Acho que acabei transferindo um pouco de mim mesma para a personalidade da Tenten, mas eu me perdoo por esta gafe, considerando que o autor original deixou muitas lacunas a respeito dela.
  8. Ah, aqui vai uma curiosidade non-sense... Eu fiz a trama se passar em um dia chuvoso de verão porque eu gosto de dias chuvosos e quentinhos... E porque eu pensei em como eu ia adorar fazer alguém tomar chuva ^^. Adoro tomar chuva...
  9. Minha frase favorita de todo o texto é uma da Hinata e, recentemente, esta mesma frase que eu escrevi há tanto tempo foi o que me fez enxugar as lágrimas e levantar da cama em um dia que eu estava triste.
  10. Acho que eu sinto vergonha do meu próprio trabalho com esta fic, porque, apesar de ter gostado muito dela, me pareceu um texto muito infantil e tolo.


Well, é isso. Foi um trabalho até que difícil achar 10 besteiras para falar sobre a primeira metade do texto, mas pelo menos eu consegui... Acho.
Nossa, eu me sinto monologando ao escrever este post, nunca escrevi algo assim tão para mim mesma. Preciso urgente de um psicólogo.

Bem, se você leu isso aqui, fique com meus beijos e safanões carinhosos ^.^!
Até a parte 2 desta loucura xD.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Jardim de Infância

Olá, pessoa perdida.

Espero que o título do post não te sugestione a pensar que estou prestes a falar do meu jardim de infância, porque eu não lembro NADICA DE NADA - lembro vagamente da pré-escola e olhe lá que é muito.
O que eu vou escrever aqui é um texto que eu pensei esses dias enquanto escrevia outra coisa. Ele não ficou bem como eu queria, mas está valendo.
Eu não tenho muito para falar sobre ele, acho que ele se explica melhor do que eu e eu não sei bem explicar em que condições eu pensei nisso, então...


Jardim de Infância

    Muitas pessoas lembram de suas infâncias com carinho e saudades.
    Eu pouco me lembro do jardim de infância, mas exponho que manias adquiridas em tão distante tempo podem manter-se em mim e em todos.
    Não quero dizer com o enunciado acima que tenha visto na infância algo que revi na fase adulta. Ao contrário, vi na fase adulta algo que me fez pensar nas crianças e em suas atitudes.
    Eu não me recordo da criança geralmente gentil, de cabelos claros e curtos que levou para o jardim de infância seu mais belo brinquedo. Não me lembro da boneca de rosto corado, cabelos longos e cacheados, feita de material quebrável. Sequer tenho lembrança dos olhos desejosos e curiosos, curiosos e desejosos de outras crianças.
    Não sei sobre nada disso, mas sei que as crianças quiseram brincar com a boneca e insistiram à recusa, acusando a jovem dona de ser egoísta e precisar aprender a dividir. E, mais do que isso, sei do sentimento da pequena proprietária.
    Fosse comida, mesmo a sua favorita, dividiria; mas não sua boneca preciosa, a quem emprestou sua humanidade e deu vida. Ela não é egoísta, mas como pode se arriscar a perder sua amiga para crianças que não conhecem seu valor e não entendem o quanto é apegada a ela?
    Parece fácil o conceito de dividir as coisas mais preciosas... Mas só é fácil de verdade para aqueles que cobiçam as preciosidades alheias. É extremamente simples repartir o que não pertence a si, querer ser o outro dono do que é especial para seu dono de verdade.
    Mas coloque-se do outro lado, seja a pessoa que se arrisca a perder, a nunca mais ver... Não é mais tão simples.
    Ela não é egoísta, apenas não pode dividir o que lhe é mais caro e especial com alguém que não considera digno.
    Quem está realmente errado?
    E se fosse você?
    E se fosse a sua boneca?
    E se não fosse uma boneca?

.~.~.~.~.~.~.~.~.

Foi isso. Não é lá grande coisa, algo que se diga "pelos céus, mas é uma obra prima", mas, é, dá pro gasto. Pelo menos eu acho que poderia ter sido bem pior (ah, até que ficou legalzinho, mesmo tendo sido totalmente diferente do que eu pretendia fazer com o tema).
Se você já teve algo que alguém quis dividir com você, ainda mais um alguém de quem você não suportava nem o som do nome, você entende o que a menina do jardim de infância sente. Se você foi esse alguém, você sabe o que as outras crianças sentem... E eu não sei se concordo com você, neste caso.
Eu, sinceramente, já mostrei que estou menos propensa a reforçar o lado que acusa de egoísmo do que o lado chamado de egoísta. Melhor repensar sobre quem está sendo egoísta. A pessoa que tem e não quer dar ou a que não tem e quer tomar. Eu comparo esse desejo ao desejo de um ladrão, sabe? Mas isso fica para uma outra discussão, num outro dia mais propício.
Texto sinceramente dedicado à piranha, que eu sempre chamei de QI de vagabunda só de ouvir falar, que quis me tirar algo especial. Se eu lhe roubar algo assim tão importante, o que você vai achar de dividir, piranha?

Beijos&Abraços problemáticos
Repensem-se ^.^