sexta-feira, 25 de março de 2011

O que fazer no escuro?

Não, eu não estou falando do que você, pessoa indecente, pode estar pensando. Eu estou falando do que fazer durante a Hora do Planeta de amanhã... Bem, claro que você pode fazer isso, se estiver interessado, se tiver alguém com quem - aaah, eeh - compartilhar este momento, mas, para quem estiver sem planos e não for fazer isso, bom, eu tenho uma sugestão barata e fácil - que, aliás, é a que eu vou usar.


Autentico Fondue de Queijo Falso:
Ingredientes:
  1. Um pacote de creme de queijo
  2. Duas xícaras e meia de leite
  3. Meia xícara de vinho branco seco
  4. Uma caixa de creme de leite
(Há quem ponha alho, mas não é o meu caso)

Modo de preparo: Dissolva o creme de queijo no leite e acrescente o vinho. Leve ao fogo, mexendo até engrossar. Quando isto acontecer, junte o creme de leite e continue mexendo até ficar homogêneo.
Agora pode passar o creme para o aparelho próprio para fondue. Ah, mas, caso não tenha, vai por mim, dá na mesma. Você só vai ter problemas se demorar demais para comer, porque aí o creme esfria, mas eu mesma não fico com o fogo do aparelho aceso o tempo todo, acaba queimando o fundo da panela ¬¬.

Pode servir com cubinhos de pão (eu recomendo um belo pão italiano) ou com carne. Claro que, se você for uma pessoa mais da pá virada e com tendência ao agridoce - como eu e minha irmã -, com morangos também fica bom.

Agora, se comer no escuro não te apetece, eu recomendo uma boa e velha jogatina.


Existe um sem-número de jogos com baralho - dos mais bobos aos mais sofisticados, para uma ou muitas pessoas. Eu não só abusaria dele, como vou abusar dele.
Além do prático baralho, jogos de tabuleiro são muito bons, principalmente para famílias com até seis pessoas. Os jogos também são bastante variados, indo do facílimo Ludo até o infinito War (que, convenhamos,  provavelmente vai levar mais de uma hora para acabar).
Opções do que fazer não faltam.

Ah, se for usar velas para iluminar o ambiente, bem, sejamos cuidadosos: coloque as velas dentro de uma xícara, por exemplo. Se ela cair, as chances de causar um acidente e estragar toda a graça da noite será bem menor. Lampeões também exigem cuidado, embora colocar numa xícara não adiante muito nesse caso xD.
Lanternas são, até onde eu sei, seguras, mas eu acho que não são muito práticas, já que a luz fica muito concentrada e não ilumina quase nada.

Bem, é isso.
Aproveitem a Hora do Planeta amanhã. Aproveitem, mas com as luzes apagadas!
À bientôt

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Mistério de Lord Josef

Não, não é nome de filme, se é que alguém se perguntou isso quando viu o nome do post. Isso, meus caros e estimados, é o nome de um dos meus textinhos infantis e talvez enfadonhos, mas que me deu vontade de compartilhar com alguém (que não fosse a pobre da minha irmã, que eu atolo constantemente com minhas histórias e poesias).

Well, eu espero que apreciem minha historinha - pelo menos meu professor do colégio gostou, me deu 10, então deve estar razoável.
Ah, e, antes que se perguntem o que a "foto" do Beethoven está fazendo ali, eu respondo de já que é porque ela era a inspiração para o texto - claro que deveríamos ignorar que era uma imagem de Beethoven e pensar nele como outro alguém, mas enfim...

O Mistério de Lord Josef

    Acordara mais disposto que o normal e também mais cedo, a empregada mal começara a preparar o desjejum quando ele sentara à mesa. Logo após uma bela refeição, saiu de casa rumo ao seu escritório. Não que não pudesse trabalhar em casa, mas preferia dessa forma.
    Andando entre as pessoas, uma coisa sempre lhe chamara a atenção: a forma como o tratavam, principalmente depois que começara seu negócio. Os olhares lançados a ele eram um misto de medo e respeito. Timidamente, uma mulher o cumprimentou:
    - Bom dia, lord Josef - a voz era fina e fraca, ainda mais se comparada à voz grave que lhe respondera:
    - Bom dia também a vossa senhoria. E como vai seu Ilmo. marido?
    - Muito bem, lord. Obrigada por perguntar...
    Não era segredo que causava, só por sua aparência austera e altiva, pânico às pessoas. Era alto, cerca de um metro e oitenta. Nariz e boca eram traços firmes, rijos. Seus olhos raramente deixavam transparecer qualquer tipo de emoção, mas pareciam captar todos. Seus cabelos eram grisalhos e seus trajes, alinhados. Este era lord Josef.
    As ruas de sua cidade, Londres, estavam sempre movimentadas. Céus, que caos! Ele já vivera anos agitados, mas 1900 estava sendo terrivelmente mais desgastante do que qualquer outro ano, em sua opinião. Felizmente, chegara ao seu escritório, que era relativamente silencioso.
    Lá, observou seus arquivos. Havia algumas cobranças pendentes. Lamentou-se por ter que ir cobrar. Foi, então, até a escrivaninha, abriu a primeira gaveta, pegou seu revólver, guardou-o no bolso interno do paletó e saiu do escritório.
   Assim, o agiota foi pelas ruas. Seus devedores não gostariam de sua visita.

domingo, 20 de março de 2011

Leitura Sadia


Olá, olá, olá!

Hoja está um dia radiante para uma boa leitura, não acha? E, já que é um dia tão bom para tal, por que não lê algo bem leve e agradável?
Ora, não tem ideia de algo "leve e agradével" para ler? Certo, então eu vou te dar um conselho e espero que você se contente com ele.

"Pollyanna" é uma história muito bonita, que foi escrita não só século passado, como no milênio passado, em 1913, por Eleanor H. Porter. O livro narra as "peripécias" da jovem Pollyanna, que muito cedo perdeu os pais e precisou ir morar com sua única parente viva, sua tia, Miss Polly.
Miss Polly, na verdade, não está feliz com a vinda da sobrinha e, por vezes, trata a criança com indiferença e certo rancor. Porém, Pollyanna parece imune aos destratos da tia e dos maus-humores dos outros habitantes da cidade, o que se explica por um jogo, que insistentemente a menina pratica: o jogo do contente, que consiste em ver algo de bom em toda situação que parecer ruim.
Esta fina arte foi ensinada à jovem por seu pai, quando um dia ela queixou-se por ganhar muletas em lugar da boneca que desejava. Tudo bem se havia ganhado muletas, ao menos não precisava delas, foi a conslusão a que seu pai a fez chegar.
Pollyanna passou a fazer do jogo uma constante em sua vida, quase uma "filosofia inconsciente" para guiar suas ações.
Assim, com seu jeito doce, infantil e sempre contente, ela conquista e transforma as pessoas que a cercam, incluindo a severa tia Polly.

Eu, infelizmente, levo pouco jeito para ser uma Pollyanna, já que meu pensamento positivo costuma ser negativo também (um dia explico), mas, mesmo assim, a história sempre alivia um pouco as tristezas da vida. Realmente acho um livro de muito bom gosto.
Confesso, no entanto, que, se seu gênero é aventura ou ação, não espere muito disso por aqui. O romance não chega a ser parado, mas grandes cenas mirabolantes e alucinantes não fazem parte do cardápio.
A escrita é muito simples, com uma fluidez fantástica. Nada muito rebuscado e floreado, que necessite de um caderninho de anotações constantemente, para não perder o fio da meada.
Se você está com pouca esperança na humanidade ou a depressão está em alta, eu prometo que este livro trará sorrisos ao seu rosto.

Se interessar, o livro possui uma continuação, Pollyanna Moça, que não perde em nada a qualidade de texto e trama com relação ao primeiro.

Aqui eu me despeço, deixando meu sincero desejo de que sua vida seja repleta de contentamentos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sonhos & Bizarros



Bom dia, boa tarde, boa noite, para você!

Já ouviu falar de "cultura inútil"? Se sim, oras, que curioso, eu juro que eu inventei esse termo para descrever meus conhecimentos sem sentido! Se não, acabou de ouvir falar e descobrir o que é! Viva, você é uma pessoa com cultura inútil! E vai ter ainda mais quando eu terminar de dizer o que eu quero.

Você faz ideia do que realmente são os sonhos? Se você, ser bem dotado, pensou "sim, sei", então, por favor, compartilhe seu conhecimento com o mundo, porque estamos com excesso de teorias e em falta com a conclusão...
Até mesmo grandes mestres da psicologia, como Jung e Freud, não entraram em consenso sobre o assunto. Freud pensava que os sonhos fossem uma manifestação inconsciente dos desejos. Jung acreditava que os sonhos revelavam mais do que desejos, talvez uma parcela da personalidade e dos medos, e, com certo conhecimento da "simbologia do sonho", provavelmente se encontrasse significados diversos para eles.
Aliás, por falar em Jung, o romance Um Mundo Transparente, de Morris West, baseado em um dos casos do analista, é extremamente interessante e mostra sutilmente suas "conclusões" diante dos sonhos alheios. Recomendo.
Atualmente, por outro lado, cientistas dizem que os sonhos são somente o "tráfego de informação" que passa pelo cérebro enquanto ele reorganiza os fatos (por exemplo, a "seleção de memórias").
Já nos universos religioso e místico, porém, os sonhos podem até mesmo adquirir características premonitórias e de experiências extra-sensoriais. O que com certeza vai além do que muitos acreditariam, mas quem sabe? Afinal, não custa sonhar.
Fora de contextos em que se busca definir o que são sonhos, na arte, o surrealismo foi um movimento que tencinou trazer as maiores loucuras deste mundo interior para o mundo material. Quem já viu as telas de Salvador Dali e Magritte certamente sabe disso.


Agora, por que raios eu estou falando de sonhos? Realmente muito simples, para falar de sonhos! Ok, resposta cretina, mas é sério. Eu quero mesmo falar de sonhos, só que dos bizarros que eu e pessoas próximas tivemos. Quem nunca teve um desses, que atire a primeira pedra! Mas, se você nunca teve um desses, eu não perderia meu tempo atirando pedras. Eu iria caçar um loucura para sonhar.

Imagine você que, periodicamente, meu namorado tem um sonho absolutamente incoerente, que começa com um alienígena disfarçado de abacate. Sim, de abacate. Ele conversa com o tal alienígena e descobre que a "frutinha" está na Terra para destruir uma bruxa. Ele e o visitante interplanetário saem juntos atrás da tal bruxa e a encontram morando num castelo de cartas! O sonho termina com "abacalien" voltando para seu planeta.

Um sonho estranho meu e que ficou gravado foi um bem curto mesmo. Começava comigo e duas crianças numa favela. A favela estava vazia e nós, olha a brisa, estávamos com umas roupas meio de exterminadores de pragas - com direito até àqueles tanques de veneno em forma de mochila. Nós estávamos caçando alguma coisa. De repente, a coisa nos encontrou. Um alien inseto enorme! Para minha surpresa, a mochila não tinha veneno, mas disparava tiros contra o bicho. No fim a gente ganha dele.
Analisando agora, esse sonho foi uma mistura bem sinistra de Os Caça-fantasmas, Homens de Preto e Tropa de Elite. É, nem todos podem com isso.

Mas, decididamente, meu sonho e o do meu namorado são ridículos comparados aos sonhos da maior sonhadora de loucuras que eu conheço: a minha irmã. Esse post já está grande sem eu colocar os sonhos dela. Você nem idealiza o tamanho que isso ficaria se eu colocasse um inteirinho aqui! Por isso, eu vou te poupar da enormidade e só repassar o último parágrafo que ela escreveu de um dos vários sonhos que ela teve:
"Entramos em um quarto depois de ouvir um anúncio em um tipo de alto falante. O anúncio falava que duas garotas ainda estavam vivas. No quarto que entramos, estava o assassino. Eu, com muita pena no coração, fui perdoando ele. Enquanto isso, ele diminuia e se transformava em criança. Eu fui lhe dar um abraço, mas ele começou a me sufocar e parou, olhou pra mim e virou pedra. Isso aconteceu porque minha amiga abriu a janela e entrou luz. Nós olhamos pra cidade lá em baixo. Estava tudo claro e normal, como sempre esteve... menos naquela estranha noite de assassinatos."
Deu pra ter uma ideia? É, ela vai longe nesse ramo!

Céus, o que Freud e Jung diriam sobre esses sonhos?

Bem, depois de toda essa enrolação, eu me despeço de você, esperando que tenha se entretido, divertido ou qualquer coisa assim.
Até breve. Sonhe intensamente.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Panda de Botas


Olá, olá.

Já que meu primeiro post não falou nada sobre o assunto, desta vez vou falar do Panda de Botas, o nome do blog.

Panda de Botas, muito obviamente, é um nome que faz uma paródia ao Gato de Botas. Até as pessoas com aversão a contos infantis percebem isso. A pergunta é por que eu escolhi este nome estranho.
Bem, Freud explica... Ah, esqueça, eu explico. No dia que Freud postar aqui, bem, nesse dia eu chamo uma mãe de santo, um padre e um exorcista para me socorrerem. Ou eu deixo Freud postar e transmitir mensagens sobre psicanálise no outro mundo... Parece estranhamente interessante.
Enfim, voltando ao foco. A resposta para pergunta "por que este nome?" é muito, muito simples. Acaso.

Minha irmã mais nova estava me ajudando a ter ideias para nomes e ela sugeriu fazer paródias de nomes famosos (exemplo dela: Cereja Mecânica, parodiando a Laranja Mecânica). O primeiro nome que eu pensei foi o Panda de Botas. Não sei como o Gato de Botas apareceu, mas o panda é porque eu gosto de pandas mesmo.
Porém, muitas outras ideias surgiram antes da escolha final. Nomes variados e, aparentemente, sem sentido. Uns exemplos estranhos para quem quiser rir de mim:
  1. Dama do Lugar Comum (esta é uma música do Oswaldo Montenegro e, de alguma forma, acho que eu devo ser mesmo um clichê ambulante);
  2. Maré de humor (pela simples razão de que, para eu ser bipolar, só falta eu ser bipolar, porque a mudança maluca de humor já uma parte normal de mim);
  3. Movimento Mutante (não, não tem nada a ver com os X-men, carambolas ¬¬... é pela mesma razão do anterior, com a diferença de que este também é nome de uma música new age que eu gosto);
  4. Borboletas de Platina (se você é uma das pessoas sem noção que abre o dicionário numa página qualquer em busca de inspiração, você entende como esse nome nasceu);
  5. Paródia do Papel (bem, por falar em paródias, o que não são os textos on line senão, em última instância, uma paródia do papel, que usávamos antes?);
  6. Uns montes de nomes de fobias que me divertem (sim, eu concordo, ISSO seria bastante esquisito).
Eu tinha uma lista realmente enorme, com muitos outros tópicos além destes seis que eu citei (tragicamente), mas eu só poderia escolher um deles.

Escolher, para mim, implica num pequeno probleminha: eu sou indecisa. Demais. Conclusão, tive que pôr notas nos nomes (e obrigar minha irmã a fazer o mesmo) e retirar os colocados mais baixos.
Tive que riscar alguns nomes que poderiam expressar coisas erradas,como maré de humor, que poderia dizer que eu sou engraçada. Ok, eu confesso: sou uma piada ambulante, mas engraçada não. Pena.
Mesmo assim, sobraram quatro opções e, a esta altura, minha irmã já queria me matar pelo telefone... Então, fui atrás da minha terceira opinião, a do meu namorado. Como bom fã de pandas (em especial da Panda Kiss xDD), ele escolheu o Panda de Botas.

Um dia desses eu vou desenhar o Panda de Botas e fazer um layout com ele (lê-se: assim que, é claro, eu deixar de ter preguiça de mexer com os códigos do CSS, o que não deve acontecer em breve, já que faz uns quatro anos, desde a minha prova de HTML, que eu não olho um nada de códigos por pura falta de vontade).

Well, por hora é isso. Em outro momento eu volto com algo mais interessante para contar... Ou não xDD!!

domingo, 13 de março de 2011

O Terrível Primeiro Post

Oi, pessoa feliz (ou nem tanto - vai saber...). Que bom que você passou por aqui pelo meu blog, que eu acabei de criar.
Eu imagino que você não queira saber, mas eu estou absolutamente perdida por aqui. Não tenho nem ideia da razão pela qual criei isto aqui. Pessoa estranha, não? É, eu também acho.
Porém, já que eu estou aqui mesmo, por que não ir até o fim? Ou, melhor dizendo, até o começo, já que eu não disse nada com nada.

Outro dia, com mais tempo e menos pressa, eu arrumo as coisas por aqui (como meu perfil ^^"), mas agora vamos falar de uma coisa mais bonita, né?


Você sabe o que é a Hora do Planeta?
Ah, que pergunta! É claro que sabe. Você, como pessoa informada que é, com certeza respondeu de cór:
"A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos."
Isso mesmo. Ato simbólico. Espalhe para todos: a ideia, como você sabe, não é uma ação isolada que salve o mundo do nada, mas a largada para vários atos conjuntos para tornar a nossa estadia no planeta mais saudável para nós e para ele. Por isso, não apague as luzes naquela doce e singela hora para depois desperdiçar energia, água e todos os outros recursos, para espalhar lixo por aí. Faça de coração e mente abertos para uma nova experiência de vida. Ah, quero dizer, antiga, porque, afinal, você já é uma pessoa engajada.

E, se te perguntarem quando acontece este evento de protesto, você sabe o que dizer:
"Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30."
Sim, não deixe ninguém esquecer! Ponha nos seus lembretes. Nos lembretes da sua mãe, do seu tio, dos vizinhos, do seu chefe (e não deixe ele descobrir que foi você, caso ele não vá com a cara desse tipo de coisa). Enfim, conte para todos!

Em uma outra oportunidade, se te interessar, nós falaremos de coisas mais tolas (como de mim ou de como eu preciso arrumar esse layout para algo melhor, por exemplo). Claro que, para sua infinita felicidade, minha cara pessoa, você não nasceu colada em mim e muito menos a este blog. Você pode escolher voltar para me ver ou não.

Mas, seja qual for a sua escolha, só não esqueça de uma coisa:

"Apague as luzes para ver um mundo melhor. Hora do Planeta 2011."

Minha fonte, visite-a: