domingo, 20 de março de 2011

Leitura Sadia


Olá, olá, olá!

Hoja está um dia radiante para uma boa leitura, não acha? E, já que é um dia tão bom para tal, por que não lê algo bem leve e agradável?
Ora, não tem ideia de algo "leve e agradével" para ler? Certo, então eu vou te dar um conselho e espero que você se contente com ele.

"Pollyanna" é uma história muito bonita, que foi escrita não só século passado, como no milênio passado, em 1913, por Eleanor H. Porter. O livro narra as "peripécias" da jovem Pollyanna, que muito cedo perdeu os pais e precisou ir morar com sua única parente viva, sua tia, Miss Polly.
Miss Polly, na verdade, não está feliz com a vinda da sobrinha e, por vezes, trata a criança com indiferença e certo rancor. Porém, Pollyanna parece imune aos destratos da tia e dos maus-humores dos outros habitantes da cidade, o que se explica por um jogo, que insistentemente a menina pratica: o jogo do contente, que consiste em ver algo de bom em toda situação que parecer ruim.
Esta fina arte foi ensinada à jovem por seu pai, quando um dia ela queixou-se por ganhar muletas em lugar da boneca que desejava. Tudo bem se havia ganhado muletas, ao menos não precisava delas, foi a conslusão a que seu pai a fez chegar.
Pollyanna passou a fazer do jogo uma constante em sua vida, quase uma "filosofia inconsciente" para guiar suas ações.
Assim, com seu jeito doce, infantil e sempre contente, ela conquista e transforma as pessoas que a cercam, incluindo a severa tia Polly.

Eu, infelizmente, levo pouco jeito para ser uma Pollyanna, já que meu pensamento positivo costuma ser negativo também (um dia explico), mas, mesmo assim, a história sempre alivia um pouco as tristezas da vida. Realmente acho um livro de muito bom gosto.
Confesso, no entanto, que, se seu gênero é aventura ou ação, não espere muito disso por aqui. O romance não chega a ser parado, mas grandes cenas mirabolantes e alucinantes não fazem parte do cardápio.
A escrita é muito simples, com uma fluidez fantástica. Nada muito rebuscado e floreado, que necessite de um caderninho de anotações constantemente, para não perder o fio da meada.
Se você está com pouca esperança na humanidade ou a depressão está em alta, eu prometo que este livro trará sorrisos ao seu rosto.

Se interessar, o livro possui uma continuação, Pollyanna Moça, que não perde em nada a qualidade de texto e trama com relação ao primeiro.

Aqui eu me despeço, deixando meu sincero desejo de que sua vida seja repleta de contentamentos.

1 comentários:

Anônimo disse...

Eu lí os dois e achei "fofíssimo" e também recomendo por tratar-se de uma leitura de fácil entendimento e "cabe" para todas as idades.

Postar um comentário